Desta vez, a instituição contemplada com o Núcleo de Práticas Restaurativas foi a Escola Estadual de Tempo Integral Professor Darcy Ribeiro. A inauguração aconteceu, na última sexta-feira (7), no auditório da escola, realizada pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude e Educação (CAOP-IJE) com a participação dos diretores, coordenadores, professores, técnicos e alunos da entidade escolar. O núcleo atuará para a construção e fortalecimento de uma cultura de paz no estabelecimento de ensino.
O MP-AP, o Governo do Estado do Amapá (GEA), o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) e a Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), conforme o Termo de Cooperação Técnica n° 013/2015 firmado entre os poderes do Estado, por integrar o grupo de 50 instituições de ensino onde serão implantados os Núcleos de Práticas Restaurativas ao longo do ano de 2016.
O Núcleo de Práticas Restaurativas é um espaço de acolhimento, cuidado e respeito que disponibiliza à comunidade escolar o acesso a métodos pacíficos de resolução de conflitos, fundado nos conceitos, princípios e valores de Justiça Restaurativa. Na escola, uma sala foi disponibilizada para funcionar o núcleo.
A importância de um núcleo dentro de um estabelecimento de ensino significa que, também há facilitadores da própria escola, ensinando as práticas restaurativas a seus alunos. Dessa forma, o projeto se expande também às famílias que receberão filhos com o comportamento melhorado.
A mesa de abertura foi composta pela procuradora de Justiça e coordenadora do CAOP-IJE, Judith Teles; pelo secretário adjunto de Políticas Públicas de Educação, Sebastião Fontes Magalhães; pela diretora da Escola Professor Darcy Ribeiro, Delciane Brito; pelo 1° Tenente da Polícia Militar do Estado do Amapá, Felipe Pereira Silva, representando o policiamento escolar do 2º Batalhão da PM; e, pela psicóloga e coordenadora do Núcleo de Práticas Restaurativas recém-criado, Idiane Medeiros.
Os alunos fizeram apresentações de danças e músicas, com os estudantes do 4° ano apresentando dança dramatizada “Identidade”, que defende as práticas da cultura negra, bem como suas danças e culturas. Outro aluno que contribuiu com o evento foi o estudante Abner Tavares Sampaio, violinista que tocou para a plateia.
Em seguida, houve a entrega dos certificados para os novos facilitadores de práticas restaurativas.
Segundo a procuradora de Justiça Judith Teles, as relações de paz começam na família por ser um espaço de amor, de conflitos, afeto e respeito, que devem ser trabalhados de forma positiva. “Vivemos um momento de restauração da humanidade”, enfatiza.
Para a pedagoga e Vice-Diretora, Ingrid Bastos, a implantação desse Núcleo é de grande importância por ser uma nova proposta de trabalho e de abordagem de resolução de conflitos dentro da instituição. “Acredito que o núcleo vai contribuir tanto na vida escolar, quanto na comunidade em geral por resgatar valores que não são trabalhados em sala de aula”, declara.
A professora Maria Bernadete Palmeirim, nova facilitadora, reconheceu que tinha dificuldade para trabalhar com certos comportamentos dos alunos e que o curso de facilitadores veio trazer a ela uma nova forma de abordagem, resgatando esse aluno que tem comportamento difícil. “Esse curso acrescentou muito à minha forma de encontrar a solução para o problema e resgatar a boa essência desses alunos”, acredita.
SERVIÇO:
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá
Contato: (96) 3198-1616 / Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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