Justiça acolhe tese do MP-AP e condena réu a 16 anos e quatro meses de prisão e perda do cargo público

Publicado em 14/02/2020 22:08:34. Atualizado em 28/03/2024 07:54:54.

WhatsApp Image 2020 02 14 at 17.08.54 1O Ministério Público do Amapá (MP-AP) participou, na última quarta-feira (12), no Fórum de Macapá, do julgamento de um homem acusado do crime de homicídio qualificado. O crime ocorreu em 2016, e vitimou Joaquim Rubilota de Souza Rodrigues. A sessão foi presidida pelo juiz da 1° Vara do Tribunal do Júri de Macapá, Luiz Hausseler.WhatsApp Image 2020 02 14 at 17.08.54 3

O MP-AP foi representado pelos promotores de Justiça Marcos Vicente e Iaci Pelaes. Na ocasião, os jurados acolheram a tese do órgão ministerial e o réu José Wilson Maciel de Cantuária, foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão por homicídio qualificado e - como é sargento da Polícia Militar do Amapá (PM/AP) - perda do cargo público.

Sobre o crime

De acordo com a denúncia do MP-AP, o crime ocorreu em uma da manhã, em via pública, na Avenida Henrique Galúcio, no centro de Macapá, no dia 19 de maio de 2016. O assassino e a vítima estavam no mesmo veículo, mas após uma discussão o sargento parou o carro e mandou Joaquim Rodrigues descer do carro. Em seguida, José Wilson sacou uma arma e atirou contra a vítima, que veio a óbito no Hospital de Emergências da capital amapaense.

Outro homicídio: “caso Atacarejo”

WhatsApp Image 2020 02 14 at 17.08.54Segundo os promotores de justiça do júri, o militar também responde por outro homicídio, ocorrido em março de 2018, contra a testemunha do caso Joaquim Rubilota, Micherlon Aleluia. Essa testemunha prestou depoimento contra José Wilson e dias depois foi morto na saída de seu trabalho, em frente a um estabelecimento na Rodovia JK, na Zona Sul de Macapá.

Nesse segundo crime, José Wilson contou com a ajuda de sua esposa, Hellen Chrystine Pinheiro, que monitorou os passos da vítima e repassou as informações ao marido sobre os horários de saída e entrada da vítima de seu local de trabalho.

Segundo o promotor de Justiça, o crime de homicídio qualificado se deu por motivo fútil e com impossibilidade de defesa da vítima.

“O MP-AP buscou a condenação do acusado e conseguiu obter a resposta adequada ao caso, na medida em que os jurados acolheram a tese do homicídio duplamente qualificado e a prisão do réu, o que satisfaz o desejo de justiça da sociedade. Mais uma vez, o Ministério Público cumpriu seu relevante papel”, frisou o promotor de Justiça Iaci Pelaes.

O sargento cumprirá a pena no Centro de Custódia do bairro Zerão.

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