MP-AP e Polícia Civil doam material apreendido em operações contra crimes ambientais em Porto Grande

Publicado em 03/06/2020 23:24:46. Atualizado em 18/04/2024 07:14:49.

Doação Porto GrandeNa manhã desta quarta-feira (3), o Ministério Público do Amapá (MP-AP) e a Polícia Civil doaram 15,5 m³ de madeira para a Prefeitura Municipal de Porto Grande e para o 6º Batalhão da Polícia Militar e 40 sacas de carvão vegetal. O material foi apreendido em operações da Polícia Rodoviária Federal contra crimes ambientais e entregue na delegacia do município.

 

Doação Porto carvãoO promotor de Justiça Wueber Penafort, titular da Promotoria de Justiça de Porto Grande, e o delegado Bruno Braz, titular da delegacia do município, fizeram a entrega do material apreendido para a secretária municipal de Educação, professora Ivaneide, o secretário municipal de Infraestrutura, Valdir Pantoja, e o comandante da Polícia Militar.

 

A madeira será destinada para restauração de um galpão que vai ser transformado em escola, enquanto que o carvão vegetal servirá para a Prefeitura trocar, no mercado local, por materiais de construção. A secretária de educação agradeceu a iniciativa ministerial, pois a construção da escola vai proporcionar melhor conforto aos alunos e professores e vai aliviar as despesas da educação no gasto com aluguel de prédio.

 

Doação Porto Galpão"Há uma integração muito importante entre os órgãos que atuam diretamente no combate a esse tipo de crime no sentido de fiscalizar, investigar e prender os agressores da natureza, de promover a reparação do dano ambiental, buscar compensações ambientais e ainda destinar o material apreendido a órgãos e entidades no município. Nesse sentido, contamos com a parceria fundamental do Ministério Público, ressaltando que mesmo com a pandemia e a flexibilização da normas ambientais o trabalho de proteção ao meio ambiente segue firme", ressaltou o delegado Bruno Braz.

 

O promotor de Justiça ressaltou que está havendo um aumento nas agressões ao meio ambiente, especialmente, na extração e comercialização ilegal da madeira. “Devido a um falso alarme de que o Governo Federal está relativizando a legislação ambiental, os agentes de proteção da natureza estariam sendo intimidados nas suas atividades, conforme se tem acompanhado nos noticiários nacionais. Daí, o austero enfrentamento e a parceria com a polícia judiciária para coibir e punir os infratores. Inadmissível que, no meio dessa crise de saúde pública, em que os órgãos estão buscando novas metodologias de proteção da natureza, esses malfeitores se aproveitem para agir na calada da noite”, manifestou Wueber Penafort.

 

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação: Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Coordenação: Gilvana Santos
Contato: asscom@mpap.mp.br