O Ministério Público do Amapá (MP-AP), em parceria com o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), promoveu na última quinta-feira (27), uma oficina de Constelação Familiar no Centro de Internação Provisória do Amapá (CIP). Dezenas de reeducandos do CIP participaram da ação. O objetivo é promover a cultura da paz no ambiente socioeducativo.
A capacitação foi ministrada pela consteladora Marilise Einsfeldt, por meio do projeto “Constelação no Cárcere”, que consiste no projeto piloto de oficinas no Sistema Socioeducativo.
O curso faz parte de uma experiência voluntária da especialista, em cooperação com o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais e Solução de Conflitos (Nupemec) do TJAP.
A temática utilizada foi “Como estou na selfie?”, com um viés dentro da linguagem dos jovens. Marilise Einsfeldt aplicou atividades fazendo com que cada participante percebesse seus relacionamentos anteriores e sobre a expectativa de relações futuras.
A promotora de Justiça substituta, Clarisse Alcântara, afirmou que foi sua primeira experiência como observadora de uma Constelação Familiar. Para ela, é muito importante que o Ministério Público do Estado e a Justiça venham avançando na aplicação das práticas restaurativas.
“É um novo olhar sobre a ação socioeducativa, que vê o adolescente em cumprimento de medida como uma pessoa responsável por seus atos, mas também como alguém da nossa convivência e por quem devemos atuar em busca da paz social”, disse.
A oficina no CIP foi ministrada para adolescentes em conflito com a Lei, que ainda estão em situação de internação provisória; técnicos do CIP, além da defensora pública Maricélia Gomes da Silva.
Dias antes, a qualificação ocorreu também no Núcleo de Medida Socioeducativa de Internação Masculina (Cesein) e internas do Centro Socioeducativo de Internação Feminino (CIFEM).
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