O Centro de Apoio Operacional da Cidadania (CAO-Cidadania) do Ministério Público do Amapá (MP-AP) realizou o II Ciclo de Diálogos entre Movimentos Sociais, MP e Universidade. A iniciativa ocorreu na quinta-feira (1), no Complexo Cidadão Centro do MP-AP.
O intuito da roda de conversa foi instituir espaço estratégico para o diálogo respeitoso e fraterno para aproximar o Ministério Público de setores organizados da sociedade e de Movimentos Sociais; caracterizar o momento atual da luta dos movimentos e identificar os pontos estratégicos da agenda política dos segmentos.
Estiverem presentes: ativistas dos direitos das mulheres e das cidades, movimentos de lutas antirracista, trabalhadores rurais, comunidades dos interiores, pesquisadores, estudantes e professores das Universidades Federal do Amapá (Unifap) e Estadual do Amapá (UEAP). Na ocasião, eles apresentaram os eixos de atuação e as problemáticas, como questões fundiárias, violência e formação de milícias no campo, defesa dos direitos das mulheres, entre outros.
Após a roda de conversa, o CAO-Cidadania vai produzir relatório com as demandas expostas, realizar estratégias institucionais, articulação interinstitucional interna e encaminhamentos aos setores com atribuição nas temáticas apontadas, conforme o âmbito federativo.
A analista ministerial do MP-AP, Alzira Nogueira, enfatizou a importância da realização do II Ciclo de Diálogos. “É muito importante que o Ministério Público, que tem essa função de ministro do povo, mantenha o canal de diálogo permanente com a sociedade civil organizada. É uma forma de se manter sintonizado com a agenda política desses segmentos sociais. As demandas apresentadas são um termômetro de diagnóstico para a entidade. O objetivo do evento é fortalecer a conexão dessa instituição com os movimentos organizados de defesa dos direitos humanos”, disse.
A socióloga e participante, Ângela de Carvalho, avaliou a roda de conversa. “Toda escuta é importante. Quando se reúnem pessoas de vários segmentos, como o movimento rural, urbano, instituições e o Ministério Público, além de compartilhar entre as pessoas o que está acontecendo com o outro, possibilita que uma rede de soluções seja fortalecida”.
“Nesse momento em que sabemos que o Ministério Público é órgão permanente, indispensável à função jurisdicional do Estado e que está incubido na defesa do regime democrático, dos direitos coletivos e individuais indisponíveis, não podemos ficar sem ouvir os anseios da sociedade. Os movimentos sociais presentes fazem parte desse clamor e representam, em cada setor, o que a sociedade almeja. Enquanto instituição de defesa, escutamos para contribuir e aproximamos o MP das pessoas para, consequentemente, promover uma sociedade mais justa e igualitária. Agradeço a presença de todos e que possamos entrelaçar mais os nossos contatos”, frisou a coordenadora do CAO-Cidadania e titular da 2ª Promotoria de Defesa da Saúde (2ª PJDS) do MP-AP, promotora de Justiça Fábia Nilci.
Serviço:
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Texto: Luiz Felype Santos
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