Técnicos da Promotoria de Defesa do Meio Ambiente, Conflitos Agrários, Habitação e Urbanismo (Prodemac) e Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Caop/AMB) apresentaram na manhã desta sexta-feira, 4, o relatório da atuação dos órgãos referentes ao período de janeiro à dezembro de 2018. A promotora de justiça Ivana Cei, titular desta promotoria e coordenadora do Centro, assistiu a apresentação elaborada com base em relatórios e procedimentos técnicos e administrativos. A Prodemac é um órgão executivo de Macapá, ao qual cabe promover medidas judiciais, extrajudiciais e administrativas para preservar o meio ambiente, resolver conflitos de terras, e na área habitacional; e o CAOP/AMB é um braço auxiliar que dá suporte nas ações ambientais em todo o Estado.
foram destinadas para ações coletivas de educação para o meio ambiente, como o projeto Escola Verde, da Secretaria de Estado da Educação (SEED), através do qual foram fomentados material agrícola para hortas orgânicas em 30 escolas, cerca de R$ 19 mil. Outros projetos educacionais beneficiados foram o Agente Ambiental Mirim e Pequenos Protetores, que receberam uniformes e equipamento como impressora. A ONG Anjos Protetores, que recolhe e cuida de animais domésticos abandonados e maltratados, também foi beneficiada com material para sua ampliação.
Um ponto de destaque na apresentação foi o projeto “Educação Ambiental e a Inclusão Escolar e Social de Pessoas com Autismo”, idealizado pelo CAOP/AMB, para estimular o olhar de escolas e famílias para a importância da natureza no desenvolvimento de pessoas com autismo. O projeto resultou em uma exposição de três iniciativas subsidiadas através de TACs, a produção de camisas com desenhos inspirados na natureza, de autoria do portador de autismo, Josenildo Júnior; a produção da cartilha “Pica-Pau e o Meio Ambiente”, escrita por Yuri Pedrada; e o ensaio fotográfico em ambiente natural que é a culminância do trabalho desenvolvido com autistas em quatro escolas de Santana.
procedimentos, foram 20, destas 5 nos lixões e aterro. As vistorias nos lixões e aterro é um trabalho contínuo, que iniciou em 2008, com o objetivo fazer com que os municípios se adequem à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que determina a substituição de lixeiras por aterro sanitário. Após dez anos o CAOP/AMB constatou que os avanços foram mínimos, e em 2019 os técnicos estarão nos demais municípios para vistorias e produção de relatório técnico, que podem resultar em ações, TAC, e os gestores poderão ser responsabilizados.
Os assuntos de interesse global e que dizem respeito à empresários, gestões, ambientalistas e autoridades, como Regularização Fundiária e TAC da Floresta Estadual do Amapá (Flota), também foram tratados, e o relatório aponta que até o final de 2018 estavam em andamento medidas junto aos interessados, e que terão continuidade neste ano. “São assuntos de interesse mundial e que precisam ser resolvidos sem prejuízos para nenhuma das partes, com transparência, respeito às leis ambientais, diálogo, e se for necessário a intervenção judicial”, disse a promotora Ivana Cei. Ela elogiou a atuação dos órgãos ambientais no ano findo e garantiu seu apoio para as próximas ações.SERVIÇO:
Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: asscom@mpap.mp.br