Na segunda-feira (17), as 1ª e 2ª Promotorias de Justiça da Saúde Pública (PJDS) realizaram a formação continuada “Prevenção e Posvenção do Suicídio para Assistentes Sociais e Conselheiros Tutelares”, no auditório do Complexo Cidadão Zona Norte do Ministério Público do Amapá (MP-AP). O evento foi coordenado pelos promotores de Justiça da Saúde, Wueber Penafort e Fábia Nilci, respectivamente. O curso contou com palestra ministrada pelo coordenador do Ambulatório de Atenção à Crise Suicida da Universidade Federal do Amapá (Ambacs/Unifap), psicólogo Washington Brandão.
O objetivo da capacitação foi proporcionar ao profissionais da assistência social, conselheiros tutelares, e professores da rede municipal de ensino qualificação para identificar fatores de risco, proteção, prevenção e posvenção do suicídio. A programação incluiu, ainda, treinamento sobre comportamento suicida, definição, características, epidemiologia, apresentação de dados e de casos, bem como fatores de risco. Estiveram presentes 44 pessoas entre assistentes sociais e conselheiros tutelares durante o treinamento.
Washington Brandão destacou a importância da formação realizada pelo MP-AP em parceria com a Ambacs. “A ideia foi levantar a discussão sobre a epidemiologia atualizada do suicídio, uma caracterização dos quadros da crise suicida e como os assistentes e conselheiros tutelares podem lidar com casos de vulnerabilidade para comportamento suicida. É uma forma de eles ampliarem um olhar sobre os indivíduos que atendem para encaminhá-los à rede especializada da Ambacs”.
“Por intermédio da capacitação, contribuimos para melhoria do atendimento pelos servidores e servidoras que no seu dia dia fazem atendimento ao público e assim, consequentemente, poderão identificar a pessoa que estiver em sofrimento", frisou a titular da 2ª PJDS, promotora de Justiça Fábia Nilci, coordenadora do evento.
O promotor de Justiça Wueber Penafort, titular da 1ª PJDS, ressaltou que a formação continuada é importante para identificar as vítimas e fomentar “uma política pública séria, robusta e capaz de atender essa população''.
“A Recomendação 54 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) indica que o MP deve trabalhar de forma prospectiva e induzir políticas públicas para resolver problemas sociais e antecipar-se às principais adversidades impactantes na sociedade. Portanto, esse curso de formação segue o sentido de viabilizar o nosso papel institucional na Carta de Brasília e na Recomendação Nº 54”, finalizou o coordenador do evento.
Tome nota
A Carta de Brasília é um acordo de resultados firmado entre a Corregedoria Nacional e as Corregedorias das unidades do Ministério Público. O documento, aprovado durante o 7º Congresso Brasileiro de Gestão, em setembro de 2016, explicita premissas para a concretização do compromisso institucional de gestão e atuação voltadas à atuação resolutiva, em busca de resultados de transformação social, prevendo diretrizes estruturantes do MP, de atuação funcional de membros e relativas às atividades de avaliação, orientação e fiscalização dos órgãos correicionais.
Serviço:
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Texto: Luiz Felype Santos
*Com informações do portal do CNMP
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